Esta apresentação tem como objetivo destacar as principais metodologias desenvolvidas e os resultados obtidos pelo grupo de investigação GEMAC ao longo de 30 anos de investigação na área dos incêndios florestais. À medida que enfrentamos a crescente ameaça dos incêndios florestais, é imperativo que os avanços científicos não só aumentem a nossa compreensão deste fenómeno natural, mas também orientem a formulação de políticas eficazes para proteger o nosso planeta e as comunidades que dele dependem.

Diogo Lopes (CIÊNCIA ID: 3415-97F7-8C34) é investigador da Universidade de Aveiro, com um doutoramento em Engenharia Civil pela Universidade de Macau em 2018. Com uma sólida carreira científica, participou em 19 projetos internacionais e nacionais, coordenando dois deles, além de ter realizado consultoria ambiental focada na estimativa de emissões e modelação numérica da poluição atmosférica. A sua produção técnico-científica inclui a publicação de mais de 100 documentos e a orientação de alunos em diversos países, incluindo Portugal, Macau e Croácia. Desde 2017, Diogo Lopes integra o Grupo de Emissões, Modelação e Alterações Climáticas (https://www.ua.pt/pt/gemac) do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro. Este grupo de investigação tem vindo a desenvolver investigação sobre incêndios florestais há mais de três décadas, com envolvimento em seis projetos europeus (i.e., INFLAME, SPREAD, ERAS, EUFIRELAB, FirEUrisk, FacingFire), e dez projetos nacionais (i.e., CONDOR, CONVEC, QUIMERA, INTERFACE, FUMEXP, VR2, ASHMOB, FIRESTORM, FIRESMOKE, SmokeStorm). O seu trabalho contribui significativamente para avanço da investigação e modelação de processos atmosféricos relacionados com os incêndios florestais, abordando as emissões de fumo, a sua química, dispersão, e os impactos no ambiente, saúde humana e visibilidade.

Organização: Miguel Potes, Célia Gouveia, Isilda Menezes, Mário Pereira e Rui Oliveira.